Basta ouvir seu nome que minha mente traça as mais divergentes possibilidades. Me traz à tona uma parcela quantitativa de culpa. No entanto, também faz entender que o eterno é mito e jamais será tangível. As relações, por mais que abriguem afáveis sentimentos, estão de passagem. O que resta é o sentir peculiar de um coração solitário e letárgico.
Regularmente busco desígnios para esclarecer quaisquer olhares que, em mim, foram direcionados. Aboli a vulnerabilidade provisoriamente para analisar claramente o que não sabemos sobre nós. Talvez tenhamos sido ingênuos ao ponto de considerar o sentimento autossustentável. Mas não. Apesar de imensamente grande, não foi o suficiente para nos manter juntos.
Eu não quero o desastre artificial de algo que, quando estável, gerava felicidade sem hesitação. Também não pretendo cavar um buraco e depositar minhas falhas tentativas. Ainda há questões valiosas que permitem um desfecho bastante importante, o que cabe somente a nós desenvolvê-lo. Tento esquecer, confesso, mas a realidade se baseia nas minhas emoções. Vou prosseguindo, em suma, na busca de uma resolução eficaz e benéfica que nos solucione.
A probabilidade maior agora é a de estar pairando sobre um mar de sensações ilusórias, transferindo a vida de coincidências para uma de desejos alucinógenos. Posso estar enganada sobre tudo, muito embora esperando que o tempo ainda esteja a nosso favor.
O que assusta, porém, é a contingência dos fatos. O medo de você esquecer, de me afundar nesse rio de mentiras e vontades. A cada dia que passa, me perco nesse emaranhado de linhas que criamos e nos colocamos. Minha intenção é quebrar essas limitações e colocar um fim em tudo que nos cerca, mas parece ser difícil. Como se, entre nós, houvesse uma barreira que nada passa. Nem nós. São detalhes esses que, no acúmulo, nos impede.
Se você esquecer de sentir, eu sentirei por nós.
26 julho 2011
22 julho 2011
Que
Eu vou te convencer
que o tempo passa, mas não leva.
Que o vento é forte, mas não extrai.
Que incertezas não movem pessoas.
Eu preciso explicar mesmo que você não queira ouvir.
Que falta o ar cada vez que a vida empurra
e o joga em si.
Que tanta vida vivida não pode se perder assim.
Que essa tal de felicidade é tão sua.
É pra ser feliz,
desde que o natural não se torne obrigação.
10 julho 2011
Nós sempre esperamos.
Seja por alguém,
ou de alguém.
Esperar é persistir. Não negar. Esperançar.
Ver motivos, encontrar.
Não dizer a verdade de início,
apenas evitar dizer.
O ocultamento da verdade não representa a exposição da mentira.
E nunca
exagerar.
Só
suavizar.
Não ver além do que a
realidade
nos proporcionar.
03 julho 2011
Eu escrevo de tudo
E de todos
E de mim.
Eu abuso da intertextualidade,
eu atiço a obscuridade,
eu procuro o lado sombrio.
Eu falo de alguém,
sem ninguém saber quem.
Mas deixo você se ver,
se ler
e se encontrar
em mim.
Você não conhece.
Sou todas que posso,
sendo uma só.
Posso esperar, desejar,
sonhar. Ou voltar,
insistir, buscar.
Não deixar partir de vez;
segurar.
E ainda olhar
e ver
você
em mim,
em sonho.
25 junho 2011
Medo
Eu sou medo.
De alguém desvendar o mistério,
de encontrar a verdade e inflar o que mal conhece.
De buscar, no fundo, o que eu ainda escondo.
De afastar o que procuro, acho, mas não tenho.
Medo, também, do que mais isso possa ser -
de onde irei chegar, o máximo que poderei ter.
De esvaziar o que prejudica e perder o que parecia
perfeito.
É o medo oscilante, ora acolhedor, ora sufocante.
Mas é o medo que me mantém
refém.
E presa
nas cordas que asfixia
o meu eu em mim.
17 junho 2011
Não de novo
Diálogos ensaiados - quantas vezes,
planos fracassados - quantos deles,
desistências adiadas - quantas frequências.
Promessas de esquecimento,
juramentos de frieza,
votos de confiança que remetem à mudança.
Um certo medo, receio de pisar em falso e destruir a conquista,
mas passa.
Se é pra acontecer - ou não -, não vou mudar.
Mesmo a minha maior vontade permaneça sendo
continuar.
Papéis rasgados,
cartas queimadas,
fotos apagadas.
Qualquer lembrança é difícil de ser esquecida e não relembrada.
planos fracassados - quantos deles,
desistências adiadas - quantas frequências.
Promessas de esquecimento,
juramentos de frieza,
votos de confiança que remetem à mudança.
Um certo medo, receio de pisar em falso e destruir a conquista,
mas passa.
Se é pra acontecer - ou não -, não vou mudar.
Mesmo a minha maior vontade permaneça sendo
continuar.
Papéis rasgados,
cartas queimadas,
fotos apagadas.
Qualquer lembrança é difícil de ser esquecida e não relembrada.
06 junho 2011
Desabafo desconsolado
Se você pretende ir, pois bem, vá. Eu estarei com você mentalmente e o sentimento que aqui foi cultivado será remediado por seus caminhos. Se pensa em esquecer, que não seja totalmente. Lembranças são feridas que, quando parecem cicatrizadas, renovam suas forças. Se não lembrar mais do que sentia quando estivemos juntos, não tenha medo de querer sentir novamente. É normal. Se achar que a hora é esta e seu momento oportuno de partida é agora, vá. Siga esse caminho. Mas olhe para trás, de vez em quando. Estarei aqui. Se minhas palavras transparecem exagero, não ligue. É tudo que eu queria lhe dizer, mas nunca havia tido chance. E se ainda sim quiser voltar, volte. Eu estarei aqui, cansada, quase desistindo, mas com esperanças. O bom é pouco, e pouco é insubstituível.
29 maio 2011
Saudade
Eu sinto saudade e a transformo em palavras. Para mim, excepcionalmente para mim, saudade é linda. É o que resta de certeza do perfeito. São marcas que a mente foi capaz de persuadir a razão, trazendo para a realidade o que não existe mais.
Mas, para ser realmente linda, é preciso segurança. Convencer-se de que seu lugar é no passado e nada mais que isso. Sorrir ao relembrar, enquanto uma lágrima percorre as curvas do seu rosto.
Veja fotos, caso isso lhe ajude. Pode doer, mas será uma dor gostosa. Agradável. Vai, no fundo, florescer uma vontade de viver aquilo novamente. Terá vontade de fazer uma ligação e ouvir o silêncio do outro lado. E te encontrar no som do silêncio.
A saudade é linda, mas só é linda quando não tem aparência de saudade.
Mas, para ser realmente linda, é preciso segurança. Convencer-se de que seu lugar é no passado e nada mais que isso. Sorrir ao relembrar, enquanto uma lágrima percorre as curvas do seu rosto.
Veja fotos, caso isso lhe ajude. Pode doer, mas será uma dor gostosa. Agradável. Vai, no fundo, florescer uma vontade de viver aquilo novamente. Terá vontade de fazer uma ligação e ouvir o silêncio do outro lado. E te encontrar no som do silêncio.
A saudade é linda, mas só é linda quando não tem aparência de saudade.
25 maio 2011
Os pedidos são poucos, mas reais.
De muitas coisas precisei abrir mão, embora meu desejo fosse divergente.
Isso é vida: manifestar ameaças, antes que elas manifestem você.
Talvez o foco agora seja o olhar. Valorizá-lo e mantê-lo forte cada vez que direcionado ao meu; cada vez que obter-se um indício de brilho. Ele diz.
E eis o segredo: um dos meus pedidos é tê-lo sempre comigo. Esses olhos que tanto expressam na ausência das palavras. Quando mesmo distante, aproxima. Mesmo inocente, não engana.
18 maio 2011
Estas palavras são você
Às vezes, num descuido qualquer, parto daqui para uma dimensão que talvez seja a mesma que a sua. Um lugar onde nossas mentes, ainda interligadas, trocam mensagens em busca de algo que as fazem bem.
O brilho dos seus olhos - ora fosco, ora brilhante demais - me leva ao seu mundo, ao seu você. Conheço-te, invado-te.
Seu sorriso - meio forçado, meio tímido - entrega o desejo das palavras secas almejando suas liberdades.
A ausência de diálogo é recompensada pelo jogo de olhar. Seus olhos foram esquecidos em mim.
Não me devolva. Deixe-me contigo e estará comigo. Talvez não perceba, mas estas palavras são você.
10 maio 2011
Perdas
Provavelmente você não tem o entendimento.
Não conhece a dor da perda.
Quando uma pessoa de presença frequente na sua rotina é rudemente retirada da mesma, ainda deixando retalhos e resquícios de sentimentos não esquecidos. Quando a pessoa é, no mínimo, imprescindível na sua vida.
Dói - e como - procurar e não encontrar mais.
Porém, é uma dor diferente... machuca, e também corrói. Destrói.
Só que internamente.
Por isso não é compreendida.
É uma dor interrompida. E nunca esquecida.
Mas ainda restam esperanças de que um dia a rotina seja novamente preenchida. Apesar das novas pessoas, há um espaço onde ninguém é capaz de ocupar. Esse lugar é seu. Pode visitar quando quiser. Porque eu sei que você está aqui, sempre esteve e, por mim, sempre estará.
Não conhece a dor da perda.
Quando uma pessoa de presença frequente na sua rotina é rudemente retirada da mesma, ainda deixando retalhos e resquícios de sentimentos não esquecidos. Quando a pessoa é, no mínimo, imprescindível na sua vida.
Dói - e como - procurar e não encontrar mais.
Porém, é uma dor diferente... machuca, e também corrói. Destrói.
Só que internamente.
Por isso não é compreendida.
É uma dor interrompida. E nunca esquecida.
Mas ainda restam esperanças de que um dia a rotina seja novamente preenchida. Apesar das novas pessoas, há um espaço onde ninguém é capaz de ocupar. Esse lugar é seu. Pode visitar quando quiser. Porque eu sei que você está aqui, sempre esteve e, por mim, sempre estará.
05 maio 2011
Imediatista
Algumas vezes, me perco na abundância das minhas próprias palavras; nas outras, me busco tento encontrá-las por suas ausências. Dói, eu sei, sempre doeu. Mas somente agora a dor resolveu transparecer por completo. Eu sempre ouvi dizer que tudo passa e dessa vez não será diferente. Permanecerei racional. É estranho, sei também, mas mesmo sem saber explicar o que queremos, queremos.
30 abril 2011
..
Eu queria poder descobrir qual a melhor forma de socializarmos. Descobrir quais são as qualidades que você deseja encontrar na pessoa que quer ao seu lado.
Queria ser a sua pessoa.
A sua felicidade, hoje, é a minha maior motivação. Ver-te feliz faz com que a minha alegria floresça novamente, porém de uma forma menos satisfatória. É uma felicidade oca, fosca, apagada. Seria boa se você estivesse aqui.
Entretanto, entendo os rumos da vida. Se você encontrou seu caminho e, por algum motivo, ele seja divergente do meu, poderá seguir. Nele, você encontrará novas pessoas e nelas, novas alegrias. É um ciclo. Maldito ciclo.
Mas entenda também, eu sou uma aprendiz. Não sei tudo ainda. Se o certo é deixar você partir, pois bem, deixarei. Assim como deixei há algum tempo, sem sequer notar...
A sua partida pela porta dos fundos aconteceu. Já faz um tempo, não sei exatamente quanto. Mas a sensação é que se passaram muitos anos dentro de mim.
Não tema mais. Amanhã é um outro dia, um novo dia. Aprendi que o silêncio é a melhor (e mais perigosa) resposta, pois uma frase quando mau interpretada, faz com que as conquistas escorram pelos dedos feito água.
Às vezes duvido da própria vida e sua existência, mas basta olhar para os raios de sol que agora atravessam as pequenas folhas na árvore para sentir o dia nascer. O novo dia.
Voltar à realidade é mais complicado que entrar no sonho não planejado.
Fotos e palavras ao chão sem nenhuma credibilidade. Tudo isso sem razão, acredito. Por que perdemos tempo vivendo algo que, brevemente, duraria? Estávamos em transe.
De qualquer maneira, lembre-se: eu nunca - repito o maior clichê de todos - nunca abandono meus sonhos. Você é um deles.
Queria ser a sua pessoa.
A sua felicidade, hoje, é a minha maior motivação. Ver-te feliz faz com que a minha alegria floresça novamente, porém de uma forma menos satisfatória. É uma felicidade oca, fosca, apagada. Seria boa se você estivesse aqui.
Entretanto, entendo os rumos da vida. Se você encontrou seu caminho e, por algum motivo, ele seja divergente do meu, poderá seguir. Nele, você encontrará novas pessoas e nelas, novas alegrias. É um ciclo. Maldito ciclo.
Mas entenda também, eu sou uma aprendiz. Não sei tudo ainda. Se o certo é deixar você partir, pois bem, deixarei. Assim como deixei há algum tempo, sem sequer notar...
A sua partida pela porta dos fundos aconteceu. Já faz um tempo, não sei exatamente quanto. Mas a sensação é que se passaram muitos anos dentro de mim.
Não tema mais. Amanhã é um outro dia, um novo dia. Aprendi que o silêncio é a melhor (e mais perigosa) resposta, pois uma frase quando mau interpretada, faz com que as conquistas escorram pelos dedos feito água.
Às vezes duvido da própria vida e sua existência, mas basta olhar para os raios de sol que agora atravessam as pequenas folhas na árvore para sentir o dia nascer. O novo dia.
Voltar à realidade é mais complicado que entrar no sonho não planejado.
Fotos e palavras ao chão sem nenhuma credibilidade. Tudo isso sem razão, acredito. Por que perdemos tempo vivendo algo que, brevemente, duraria? Estávamos em transe.
De qualquer maneira, lembre-se: eu nunca - repito o maior clichê de todos - nunca abandono meus sonhos. Você é um deles.
28 abril 2011
Neutralize
Valorização. Assim mesmo, direito e imponente. Torna-te o medo mais temido, a lembrança mais duradoura, a saudade mais sentida, o desejo mais inalcançável.
Acredito que em cada vida, exista uma caixa. Uma gaveta, que seja. Um lugar que guarde os dias que não foram vividos de épocas desperdiçadas. Guarde, também, as inseguranças e medos; feche-a e esqueça-os.
Sobrou a distância que - creio eu - seja dificílimo resguardá-la. É gigantesca. (Você está bem aqui, porém não posso segurá-lo mais; é o espaço)
E agora mantenha-se neutro, eu me mantive também. Não crie um mar de lágrimas, mas não invente um circo: neutralize.
23 abril 2011
Desocupado
Era feito um ciclo vicioso de buscas. Não sabia exatamente o que procurava, mas sempre estava na procura de coisas. Sorte minha nunca achar nada..
Nessa ausência de novidades, me prendia ao nada. Ao vazio; ao meu próprio vazio. Uma verdadeira paranóia. Talvez essa lúcida loucura me levava longe da realidade e, consequentemente, longe do sofrimento.
(E estava aí algo que ninguém entendia. Esse drama-melodramático-pessoal.
Pessoas são um misto de incompreensão e impaciência.)
Meu vazio, agora tomado sociologicamente, não era tão vago. Porém, dali nada se aproveitava: velhas lembranças, saudades, desejos não realizados.
Era melhor continuar vazio.
Nessa ausência de novidades, me prendia ao nada. Ao vazio; ao meu próprio vazio. Uma verdadeira paranóia. Talvez essa lúcida loucura me levava longe da realidade e, consequentemente, longe do sofrimento.
(E estava aí algo que ninguém entendia. Esse drama-melodramático-pessoal.
Pessoas são um misto de incompreensão e impaciência.)
Meu vazio, agora tomado sociologicamente, não era tão vago. Porém, dali nada se aproveitava: velhas lembranças, saudades, desejos não realizados.
Era melhor continuar vazio.
16 abril 2011
Tempo
A liberdade nada mais é
que a sua ausência dentro de mim.
É a ocupação com o indiferente.
É o tudo sem limites,
o esquecimento precoce
da importância recente.
A vida é essa.
Passageira, mas imprevisível.
Curta, mas surpreendente.
Difícil, mas bela.
que a sua ausência dentro de mim.
É a ocupação com o indiferente.
É o tudo sem limites,
o esquecimento precoce
da importância recente.
A vida é essa.
Passageira, mas imprevisível.
Curta, mas surpreendente.
Difícil, mas bela.
11 abril 2011
24
Como pode deixar acontecer sem maiores providências? Como pode terminar por si só e ficar assim, sei lá, um passado esquecido?
Não é possível existir um coração tão insensível dessa maneira...
O olhar fixo daquele dia 24, quase não parecia mostrar a verdadeira intenção. Aquele poderia ser o último olhar sincero, a última visão privilegiada dos próximos dias. A dor é - ainda e permanentemente - grande, o que mais representa um melodrama forçado. Mas não. Quem é que sente? Quem é que faz jus às dores momentâneas?
Atitudes monstruosas vindas de pessoas pacatas.
... Eu só espero deixar tudo claro, antes que seja tarde.
Não é possível existir um coração tão insensível dessa maneira...
O olhar fixo daquele dia 24, quase não parecia mostrar a verdadeira intenção. Aquele poderia ser o último olhar sincero, a última visão privilegiada dos próximos dias. A dor é - ainda e permanentemente - grande, o que mais representa um melodrama forçado. Mas não. Quem é que sente? Quem é que faz jus às dores momentâneas?
Atitudes monstruosas vindas de pessoas pacatas.
... Eu só espero deixar tudo claro, antes que seja tarde.
08 abril 2011
Minha pálpebra agora diz o que meus lábios nunca conseguiram expressar. Na retina, uma grande incidência de lágrima aparenta estar se aproximando. Não sei lidar com isso e creio que seja algo ruim. Sei que chorar nem sempre significa tristeza, mas está doendo aqui dentro. Vou tentar evitar, tentar valorizar os pontos específicos de qualidade e fazer com que quem esteja comigo consiga fazer o mesmo. Afinal, é aquilo que eu sempre digo: a vida é essa caminhada longa cujo destino está traçado por suas atitudes de agora. Às vezes não imagino do que posso fazer, mas também não subestimo: eu vivo.
01 abril 2011
Breve fim
Disfarces formados
num rosto apagado,
sentimentos preservados
na mente do rosto alterado.
Âncoras pesadas
soam alto no fundo do mar;
um som de palavras minhas,
que você nunca poderá escutar.
O início é fadado ao fim,
o amor irá acabar,
cedo ou tarde - pouco importa
o peso está na essência de curar.
E o orgulho sendo esquecido,
traz à tona a introspecção.
Esqueço quais são os erros,
tirando as máscaras do coração.
28 março 2011
Amanhã
Abandone as máscaras que cobrem seu rosto e escondem as dores da alma que perfuram o peito afora. Tire essa dor de si, segure-a e prometa não sofrer mais por algo que não lhe garanta uma boa estadia. Mostre-se feliz, que a felicidade virá.
O bom se aproxima, quando o mal se fez necessário. Nada é para sempre. Lembre-se disso mais tarde, quando as ondas do mar soarem como música nos seus ouvidos. Junto delas, virão as palavras. Tais quais eu disse do outro lado do mundo, ao horizonte...
Mas não minta. O olhar sabe ler, sabe interpretar. Você pode disfarçar-se de vírgulas para evitar o ponto final, mas as reticências são quase obrigatórias.
Às vezes a chance está em você, nas coisas que nega. E ela não espera sua vontade. Assim como eu também não. Estou aqui agora, me deixando levar pela ausência do orgulho. Amanhã será um novo dia e, sobre ele, nada sei.
O bom se aproxima, quando o mal se fez necessário. Nada é para sempre. Lembre-se disso mais tarde, quando as ondas do mar soarem como música nos seus ouvidos. Junto delas, virão as palavras. Tais quais eu disse do outro lado do mundo, ao horizonte...
Mas não minta. O olhar sabe ler, sabe interpretar. Você pode disfarçar-se de vírgulas para evitar o ponto final, mas as reticências são quase obrigatórias.
Às vezes a chance está em você, nas coisas que nega. E ela não espera sua vontade. Assim como eu também não. Estou aqui agora, me deixando levar pela ausência do orgulho. Amanhã será um novo dia e, sobre ele, nada sei.
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