E, quando vejo, está muito.
Derramado.
Sobre mim, despejado
e sobrando.
Eu havia me preparado para o pouco,
onde o espaço meu seria suficiente.
Mas duplicou
e agora perdi o controle,
provando a essência.
Renunciei.
Desisti de outras coisas,
quebrei paredes.
Abri espaços.
Te deixei livre
preso em mim.
Porque, embora grandíssimo,
nunca disse ser impossível segurá-lo.
Pelo contrário: sendo grande
depositei maiores esperanças.
Talvez eu tenha, precipitada, me surpreendido.
Mas foi algo rápido,
que em questão de dias,
cresceu e,
crescendo,
não me deixou esperar.