que sem mim vivia
e vivia
sozinho.
Aceitava a injúria do tempo,
- não adiantá-lo evitaria sua fúria.
E nele, tempo
ou garoto,
me entreguei.
Me varri para longe e com o vento voltei
em saudade.
Para dentro do lúcido sorriso que nada escondia,
do toque inconfundível das mãos acalentadoras
e do profundo verde olhar que dali não conseguia
me evitar.
Me trouxe o medo de assistir a morte;
não por ver tudo se perder,
mas por não saber lidar com o nada que restará.
É, garoto,
mais fácil acreditar esperando
que duvidar agindo.
Planejando.
Querendo.
Sonhando.
Qualquer coisa que envolve espera, pode ser longa demais.
ResponderExcluirAcreditar agindo, e sonhando. =)
A espera desesperada é uma eternidade.
ResponderExcluirLindo. Não há nada a complementar.
ResponderExcluirObrigada por isso, Irene.
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