17 junho 2011

Não de novo

Diálogos ensaiados - quantas vezes,
planos fracassados - quantos deles,
desistências adiadas - quantas frequências.
Promessas de esquecimento,
juramentos de frieza,
votos de confiança que remetem à mudança.
Um certo medo, receio de pisar em falso e destruir a conquista,
mas passa.
Se é pra acontecer - ou não -, não vou mudar.
Mesmo a minha maior vontade permaneça sendo
continuar.
Papéis rasgados,
cartas queimadas,
fotos apagadas.
Qualquer lembrança é difícil de ser esquecida e não relembrada.

Um comentário:

  1. Acho que nada se esquece, apenas o peso muda diante o resto da vida.

    A gente continua tentando encontrar o que não se torne lembrança.

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