07 agosto 2011

Expresso

Converso com as suas ruas.
Com o que restou de nós, nelas.

E elas soam verdades.

A vontade.
Da saudade do hoje.
De viver o agora.

Que em nós permaneça o segredo,
que ninguém nos conheça.
Só assim durará;
no sigilo de nós.

Afogando nosso medo juntamente com as nossas limitações.


Porque parece forte.
E é.
Melhor mesmo não mostrar-te;
como você me ganha, conquista
e não sabe.
Nem desconfia.

Mas continue assim.


Há sempre chance de continuação onde sequer houve término.


Meus sonhos agora dormem,
cortinados
em mim,
sonhando com você.

Queria te ter aqui.
Agora.


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