03 julho 2011

Eu escrevo de tudo
E de todos
E de mim.
Eu abuso da intertextualidade,
eu atiço a obscuridade,
eu procuro o lado sombrio.
Eu falo de alguém,
sem ninguém saber quem.
Mas deixo você se ver,
se ler
e se encontrar
em mim.
Você não conhece.
Sou todas que posso,
sendo uma só.

Posso esperar, desejar,
sonhar. Ou voltar,
insistir, buscar.
Não deixar partir de vez;
segurar.

E ainda olhar
e ver
você
em mim,
em sonho.

2 comentários: