11 fevereiro 2011

As extensões que calculam dimensões poderiam servir para descrever o que eu estou sentindo. Mas, mesmo assim, seria pouco. Não encontro mais palavras que consigam descrever um pedaço desse sentimento todo. É gigante e repleto de diversidade.
Viver pensando no passado torna-se um vício quando ele é parte fundamental de sua vida. O presente é indiferente. Preciso retomar o real sentido da vida e nele prosseguir. Me derrubaram, encontram meus pontos mais críticos e neles investiram.

Não foi fácil. A fase de superação é a mais complicada existente. O coração, ainda ferido, não tem culpa. Nem eu tenho.. não mando no que sinto. Mas, bem que eu gostaria.
Como pôde acontecer? Como deixei acontecer? Retiro respostas improváveis de condutas insustentáveis. Não compreendo-te.

Talvez seja tudo culpa minha. Eu fui fraca o suficiente para deixar-te partir e você, insensível. Aqui dentro de mim, ainda bate um coração. Um órgão de extrema importância que um dia bateu somente por ti. Até que você o destruiu covardemente. E assim o deixou.

O esquecimento não existe. Ainda está tudo bem vivo dentro de mim, pronto para recomeçar. Só depende de você. Temos algum tempo restante ainda, podemos recuperar o que perdemos e deixar todo o orgulho de lado.

Em meio aos indícios de lágrimas, as palavras ficam embaçadas. A mente mais confusa. O sentimento mais profundo. E a dor.. cada vez maior.

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